Vôlei
17/11 - 09:29
Ídolos do vôlei se rendem ao futebol na reta final do Brasileirão
Apesar do ritmo puxado de treinamentos e jogos, os atletas encontram tempo para torcer pelos seus times
Aretha Martins, iG São Paulo
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SÃO PAULO – Faltam apenas três rodadas para o fim do Campeonato Brasileiro de futebol, e os ídolos do vôlei sofrem com seus times. Enquanto os torcedores do São Paulo vibram com a liderança isolada depois de bater o Vitória no sábado por 2 a 0, quem é botafoguense tem que aguentar as brincadeiras porque o time vive a ameaça de rebaixamento.
A seleção brasileira masculina está concentrada em Osaka, no Japão, para a Copa dos Campeões. O time estreia na competição na madrugada de quarta-feira contra Cuba, mas tem jogador de olho no Brasileirão. “Que belo dia aqui em Osaka e meu Tricolor ganhando de 2 a 0. Só assim para acordar contente em pleno domingo para treinar”, disse o central Rodrigão em sua página no Twitter.
Rodrigão é são-paulino apaixonado. “Sou torcedor fanático, daqueles de assistir a todos os jogos e acompanhar o noticiário pela internet, jornais e TVs. Quando é possível, também procuro ir ao Morumbi para torcer pelo São Paulo”, disse o meio-de-rede em entrevista ao iG Esporte.
O jogador está confiante em mais um título tricolor. “No ano passado, chegamos a ficar acho que 11 pontos atrás do Grêmio, e mesmo assim levamos o tri. Dessa vez, está tudo muito embolado e acho que dá para ganhar mais uma vez”, afirmou. O São Paulo é o líder do Brasileirão, com 62 pontos, e não perde há cinco jogos. “O time subiu muito na classificação, ao contrário de alguns de seus adversários, como o Palmeiras, que tropeçaram quando ninguém esperava”, completou. A equipe do Palestra Itália empatou com o Sport na última rodada e está na terceira colocação, com 59 pontos.
Quem ainda segue firme na briga do título nacional e assumiu a vice-liderança neste final de semana é o Flamengo. O clube carioca também tem torcedores nas seleções feminina e masculina: a líbero Fabi e o oposto Leandro Vissotto. O atacante de 2,12m, que também jogará a Copa dos Campeões, já até desafiou os torcedores a acharem um flamenguista maior que ele. Como bom torcedor, ele também sonha com a taça. “Confio na conquista do título brasileiro e no time que temos. O Flamengo de hoje corresponde à grandeza da equipe, pois tem várias estrelas como Adriano, Pet e o técnico Andrade. Sou fã de todos eles”, afirmou Vissotto. ´
Além de fã do futebol, Leandro já vestiu as cores do Flamengo no vôlei. O clube carioca foi seu primeiro time, de 1995 a 2000, e lá ele ganhou seu primeiro título no esporte: campeão mirim carioca.
Arquivo pessoal |
Vissotto é o mais alto do time, dono da camisa 8 |
Mesmo longe da seleção desde a Olimpíada de Pequim, o central Gustavo não perde a oportunidade de brincar com os antigos companheiros pelo Twitter. O jogador é apaixonado pelo Internacional e segue todos os jogos do time. Agora, foca na luta pela Libertadores e reclama da equipe. “Grande vitória do Inter ontem. Voltamos para o G-4. Parece que a torcida mexeu com o brio dos jogadores gritando 'mercenários'”, postou o jogador do Pinheiros/Sky no microblog. Seu time venceu o Santos por 3 a 1 e ocupa a quarta colocação na tabela
Brincadeiras na parte debaixo da tabela
Quem mais sofre quando o assunto é futebol são os torcedores dos times ameaçados pelo rebaixamento. Bruninho, levantador da Cimed e da seleção brasileira, é o único torcedor do Botafogo da equipe catarinense, repleta de gremistas. “Tem muito gremista e eles são muito chatos. Ficam achando que o time deles é maravilhoso, mas eles não têm um time bom. Pelo menos nesse ano eles não podem falar muito”, disse o levantador.
Grêmio chegou a brigar pela taça, mas atualmente é o nono colocado no Brasileirão. Mas isso pouco importa para os companheiros. “Todo mundo zoa todo mundo, mas sempre sobra para o Bruno. Quem mandou ele torcer para um time que está lá embaixo?”, comentou Thiago Alves, tricolor gaúcho e atacante de ponta da Cimed e da seleção.
E mesmo com o Botafogo no 16º lugar, com apenas dois pontos a mais que o Fluminense, o primeiro na zona da degola, Bruninho segue o coração de torcedor. “O time vai melhorar e vai se segurar!”, garantiu o levantador.
O clima na seleção e no clube é de descontração. “Quando dá, a gente sai junto para assistir aos jogos em um barzinho ou faz churrasco na casa de alguém”, contou Bruno. E o futebol chegou à concentração da seleção. “A gente sempre joga bola para se aquecer. Só não vá falar disso com o Bruno, senão ele vai dizer que ele é o artilheiro do time”, brincou Thiago Alves. “Quando um time perde, rola aquele sarro. O pessoal leva numa boa, mas, é claro, fica louco para dar o troco na primeira oportunidade”, disse Rodrigão. O último jogo do Brasileirão é no dia 6 de dezembro. Ainda resta um tempo para torcidas e brincadeiras.
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Arquivo pessoal
Leandro Vissotto
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